INTELIGÊNCIA COLETIVA

A inteligencia coletiva surge como um conceito que ao longo do tempo foi potencializado e se fortaleceu a partir do momento que as novas tecnologias de comunicação se desenvolveram.

Pierre Lévy, autor do livro: A inteligência coletiva, a conceitua como possíveis possibilidades de partilhar da memória, da percepção e da imaginação, resultando na aprendizagem coletiva e na troca de conhecimentos. Afirma ainda que a inteligência coletiva desenvolve-se à medida que a linguagem evolui.  

Entende-se por inteligência coletiva a totalidade de inteligências de cada indivíduo, que é compartilhada por toda sociedade. Caracteriza-se pela forma com que seu conhecimento é pensado e distribuído através de recursos como as divulgações em postagens nos ambientes virtuais. Por conseguinte, a inteligência coletiva precípua de um determinado grupo de pessoas ou de uma sociedade que compartilha de suas peculiaridades intelectuais podendo ser somadas ou fundidas resultando num conceito completo ou trazendo uma nova ideia.   

Pode-se concluir que, graças aos avanços da inteligência coletiva e sua viabilidade em conceber habilidades como construção de diálogos, capacidade de contar histórias, perceber o tempo, organização de pensamentos e estabelecimento de relação entre causa e efeito, dentre outros, que derivaram no desenvolvimento intelectual e a possibilidade de evolução dos seres humanos.

Comunidade virtual

Uma comunidade virtual normalmente é formada por um conjunto de interesses, amizades, rivalidades, ou pelos mesmos problemas. Esta comunidade está "para além de algo" pois não existe em lugar nenhum, um lugar que seja tão específico no espaço. O ambiente onde tudo se desenrola é virtual. Trata-se de uma nova cultura virtual, uma cultura nômade, que se move no ambiente virtual, onde os assuntos surgem com um"mínimo de inércia."

Esta nova comunidade "a sincronização substitui a unidade de espaço, a interconexçao substitui a unidade do tempo," tudo que era real muda de identidade para o virtual. (LÉVY, 2007)

As comunidades virtuais fazem com que o tempo e o espaço deixem der ser barreiras pra a comunicação alterando o cotidiano, pertencer a uma comunidade requer o sentimento de ligação, de participação.

Mais do que mera tendência ou moda passageira do mundo contemporâneo, trata-se de uma nova forma de organização em redes, que possibilita o agrupamento de pessoas com interesses comuns, independentemente da distância física que separa umas das outras. Uma realidade cada vez mais presente nos diversos segmentos da sociedade, seja com objetivos acadêmicos ou profissionais, seja para a mobilização em torno de causas sociais e políticas, ou simplesmente para interagir com outros membros em busca de lazer e entretenimento.

O USO DA TELEVISÃO NA ESCOLA

As mídias fazem parte de nosso dia a dia de maneira muito mais constante do que podemos imaginar. 

As nossas salas estão em processo de transformação, em que o uso das tecnologias de informação e comunicação torna-se ferramentas indispensáveis para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.   

Foi discutido primeiramente no  moodle UFBA, fórum TV e vídeo  e educação no segundo momento foi aberto uma discussão em sala onde me fez refletir, que grande parte do conhecimento infantil é adquirido pela mídia eletrônica onde televisão é um professor poderoso, ela proporciona nas crianças habilidades cognitivas, comportamentos, entre outras coisas.

     Na Educação Infantil em especial a televisão é muito utilizada, porém não explorada como recurso de aprendizagem. Ela é utilizada mais para "distração" da criança, pois no momento em que elas estão na frente de uma televisão, principalmente assistindo desenhos, ela fica calma e deixa tudo ao seu redor mais tranquilo. Porém a televisão também deve ser utilizada para a aprendizagem, como por exemplo videos que tragam proposta de atividades para as crianças, tanto atividades cognitivas quanto motoras.

     A televisão é uma excelente metodologia para ser utilizada de forma correta nas escolas e Educação Infantil. 

Os vídeos educativos proporcionam as crianças a possibilidade de aprenderem brincando. É uma forma indiscutível de motivação e estímulo. Entretanto uso vídeo deve sempre ser dosado e trabalhado com objetivos bem específicos e por tempo delimitado com as crianças! 

     segue um link de um vídeo de preservação do meio ambiente para trabalhar em sala com crianças da educação infantil 
https://www.youtube.com/watch?v=a5aHMwVxdo0

Bem para que o uso produza resultados positivos na aprendizagem, antes de ligar o aparelho lembre-se de:

• Gravar o programa e selecionar as cenas que serão exibidas ao alunos, fazendo o recortes dentro dos seus objetivos.
• Planejar as aulas propondo exercício e atividades relacionadas  ao vídeos:eles não podem ser exibidos como se fossem auto-explicáveis.
• Checar a qualidade da imagem e do som.
• Parar a exibição sempre que necessário para comentários ou explicações.
• Pedir para os alunos anotarem as cenas mais importantes, as falas e os detalhes mais marcantes.
• Rever as cenas mais importantes.

# Fica a dica como não usar a telinha

• Sem critério e objetivo pedagógico claros, a televisão pode virar embromação. portanto evite.
• Como tapa-buraco quando o professor falta ou acontece algum contratempo.
• Usar o recurso em todas as aulas e esquecer outras dinâmicas: O exagero pode diminuir a eficiência e empobrece as atividades.
• Assistir à televisão com os alunos sem discussão, qualquer assunto que venha da televisão deve ser integrado com o tema da aula. 

                                           VAMOS ASSISTIR OU ESTUDAR? 

Análise sobre o post: "Educação, tecnologia e contemporaneidade"

É de suma importância a presença e o acompanhamento da família, em especial os pais em relação à utilização da tecnologia e seus efeitos sociais.

Sobre o programa apresentado pela escola ISO a qual me referi na postagem anterior, pude perceber através de uma olhar crítico os modos comportamentais de pessoas que passam tempo demasiado  logado em redes sociais. 

Foi exibido um filme de curta metragem (link está disponível no final do texto), onde apareciam pessoas de idade variada e em situações distintas do dia-a-dia, bem como em locais de trabalho, e acontecia que cada uma delas passavam grande parte do tempo com os olho fitos e digitando a todo momento em seus Smartphones, ao tempo que o mundo em sua volta aconteciam situações corriqueiras do cotidiano e aquelas pessoas não percebiam o que aconteciam a sua volta, demostrando total falta de sentimento que caracterizasse preocupação com o próximo.

Analisando o atual contexto em que vivemos, percebemos que em diversas situações como reunião de família, no momento da refeição, ou em roda de amigos, e até mesmo as brincadeiras entre as crianças, a presença e uso dos Smartphones é quase que unânime, e entre um contato e outro nas interações das relações pessoais, ocorre a interferência da plataforma digital, não para !quebrar o gelo" mas, infelizmente, para aumentá-lo.

É necessário uma atenção maior com nossas crianças pois corremos o risco de produzir um legado doente e desumano. Gastar muito tempo na internet, postagens de fotos que exponham a privacidade, ânsia descontrolada por likes, inúmeros grupos de bate-papo, entre outras coisas, se não houver uma postura madura em relação estes aspectos, podemos comprometer o futuro desta geração.

https://www.youtube.com/watch?v=1ewDSaZgoJE

IMAGENS QUE FALAM!

Desde o principio o homem sempre procurou representar-se e representar as coisas que o cerca.
Procurou  também ao longo dos tempos produzir ferramentas para facilitar seu trabalho e para ajuda-lo a superar suas limitações. Uma maneira de superar essas limitações foi encontrar a arte.
Através da história da arte, há possibilidade de um contato mais próximo com o que o homem produziu culturalmente e veio acumulando no decorrer da sua história até os nossos dias deixando como marca registrada a sua evolução.

As artes visuais atualmente continuam representando e agora quase todas tem o poder de criar, recriar, e transformar imagens que por si só denunciam, excluem, amedrontam, impressionam, emocionam, enfim, não podemos negar que há poder nas imagens.

E será que a utilização dessas várias imagens produzidas a todo instante tem sido utilizadas com responsabilidade?

Se falando de direitos que tipo de direito é esse que pode invadir privacidade e denegrir a vida de cidadãos através do uso de suas imagens?  

O que fazer numa sociedade onde a imagem "tem seu valor" e gera lucros?

Deixo as perguntas como reflexão.

Educação, tecnologia e contemporaneidade

Percebemos que as inovações tecnológicas cada vez mais aumentam interferindo diretamente na sociedade. Cada dia que passa nossas crianças aproximam-se ainda mais cedo de conteúdos digitas, internet, eletrônicos etc.

Deste modo, exponho uma reflexão que atualmente traz polêmica entre pais, alunos e professores, e que está baseado em um trabalho feito pelo Instituto Social Objetivo (ISO), colégio localizado em Salvador-BA, onde todos os anos promove juntamente com os alunos uma Amostra Cultural, idealizada pelo corpo docente, na qual este ano o tema foi Desafios do século XIX: o homem e suas emoções.

"Muito se tem discutido sobre o uso dos

 recursos tecnológicos dentro do âmbito 

escolar: afinal de contas, o aluno pode ou 

não usar o celular dentro da sala de aula?" 

Este assunto traz uma análise do ser humano contemporâneo e suas relações em meio ao envolvimento e influências do ambiente tecnológicos, onde os alunos procuram compreender as consequências positivas e/ou negativas dependendo de como as plataformas digitais são usadas.
mais especificamente, evidencia-se neste programa com os alunos, assuntos do dia-a-dia que ultimamente estão causando problemas nas relações sociais e gerando consequências trágicas como isolamento, depressão e até mesmo suicídio.

Com isso, surgiram questões que expusessem de modo intrínseco conteúdos que balizassem tais tópicos, como por exemplo: ciberbullying, crimes cibernéticos, práticas obsessivas por likes em redes sociais etc.
       

O moviemento do software livre no Brasil